"Avelina da Silveira...surpreende, sobretudo, pela emoção e maturidade que escorrem dos seus versos deixando o raro prazer de serenamente motivar leituras... Podemos ainda falar de um não menos raro domínio técnico: dosagem de palavras, poder de síntese e rigor na contenção da ideia, construção consentida e sabida do verso."  Álamo Oliveira, 1984

"És tu toda inteira que está na Identidade do Pássaro -- em cada pegada do teu caminho. De Face Erguida, estalas no silêncio como a verdade inviolada. E és pedra, espuma e lava quando Insularmente nos exprimes. Partilhei (partilho) daquele silêncio que entra devagar... E queria ter escrito Gastámos nosso espaço de ser gente. E Mulheres da Tarde. E mais Onde o Tempo Mora. Baloiças, continuamente, entre mágoa/ágoa e a sensualidade da terra que tu és. E porque insularmente te mediste, conheces até onde as profundidades do teu Mar." Fernando Aires, 1986